Castelo de Almourol
O mais belo castelo de Portugal, localizado em Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém
Com fama de ser o mais bonito castelo de Portugal, o Castelo de Almourol fica numa pequena ilha no meio do Rio Tejo. Tendo sido um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos da Reconquista, recorda a história da Ordem dos Templários em Portugal. Através de escavações arqueológicas no seu interior foram descobertos vestígios de ocupação dos romanos e da Idade Média. Com a extinção dos Templários em 1312, o castelo deixa de ter a sua função militar e estratégica, e foi posteriormente abandonado.
A história do Castelo de Almourol relembra a Reconquista do território durante a Idade Média. Quando os cristãos chegaram em 1129, o castelo já existia com o nome de Almorolan e foi depois incluído nas terras entregues ao cuidado dos Templários. De acordo com uma inscrição na entrada do castelo, as obras de reconstrução tiveram lugar em 1171.
O Castelo de Almourol formava a linha defensiva do Rio Tejo juntamente com os castelos de Tomar, do Zêzere e de Vila Cardiga.
Foi posteriormente recuperado pelo espírito Romântico do século XIX, que o restaurou e lhe deu o aspeto atual, depois de ter caído em esquecimento aquando da extinção da Ordem dos Templários.
Localizado na Praia do Ribatejo, no concelho de Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém e região do Centro, a sua localização é frequentemente atribuída a Tancos, que é a vila mais próxima e de onde se vislumbra melhor.
Construído com granito a 18 metros acima do nível da água, numa pequena ilha de 310 metros de comprimento e 75 de largura, na parte de curso médio do rio Tejo, o Castelo de Almourol encontra-se na confluência com o rio Zêzere. Na época da Reconquista, esta era designada por Linha do Tejo, e hoje em dia é chamada Região de Turismo dos Templários.
Exemplo representativo da arquitetura militar da época, evoca os primórdios do Reino de Portugal e da Ordem dos Templários, tendo por isso uma aura reforçada de mistério e romantismo.
Aquando da extinção da Ordem do Templo (Templários), o castelo passa a integrar o património da Ordem de Cristo.