Castelo de Torres Novas
A História do Castelo de Torres Novas é muito misteriosa. Não se sabe ao certo quem o construiu e viveu nele…
O concelho de Torres Novas data do início da nacionalidade. Foi conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques em 1148, tendo a sua sede recebido foral em 1190 por D. Sancho I.
Mas nos séculos II, III e IV, os romanos já habitavam esta região e deixaram vestígios na Vila Cardilium.
Não sabemos se o Castelo de Torres Novas foi ocupado antes da Idade Média. O que se sabe é que D. Sancho I mandou construir um recinto fortificado que acabou por ser destruído no século XIV devido às Guerras Peninsulares. Há ainda quem suspeite que este castelo tenha sido uma fortaleza árabe do século XII e que só em 1190 por D. Sancho I foi conquistado.
Atualmente, o castelo tem um jardim bem cuidado de que podemos desfrutar. Isto porque após a implementação de um projeto de recuperação paisagística, este monumento e a zona envolvente tornaram-se mais aprazíveis, uma vez que foram construídos circuitos para passeios pedestres e zonas de lazer.
O castelo tem um estilo gótico, com uma planta que é defendida por dez torres quadrangulares. É um castelo em cima de uma colina. A porta principal situa-se no troço sul e faz parte da antiga casa do autarca, que controlava a circulação de pessoas e bens no interior do castelo. O castelo foi bastante danificado após o famoso terremoto de 1755 que causou a queda de quatro torres. Nas décadas seguintes houve uma reconstrução de vários elementos.
Em 1835 o castelo passou a ser usado como cemitério e em 1839 D. Maria concedeu à Câmara Municipal de Torres Novas a posse plena do castelo.
Numa das torres voltadas para o norte do castelo, o chamado portão da traição foi considerado uma Fortaleza. As Fortalezas são o principal ponto de poder e a última fortaleza de defesa. Em alguns casos podem servir como recinto de habitação do castelo.
Em 1910 o castelo de Torres Novas foi considerado Monumento Nacional.